Quem sou eu? Uma pergunta
difícil que merece, no mínimo, uma resposta complicada. Quem sou eu? Eu sou
única. Todos nós o somos, pelo menos nas nossas opiniões. Todos nós somos
diferentes, no entanto, todos somos iguais.
Ser único esta restrito a um
pequeno grupo de pessoas. Essas pessoas são únicas por aquilo que conseguem
realizar na vida.
A vida. A vida não devia ser
medida em dias, semanas, meses, nem sequer em anos, mas sim pelos feitos que
nós realizássemos no tempo que temos disponível para habitar este mundo.
Ninguém vai se lembrar mais de nós apenas porque vivemos até aos 80 anos, mas
sim por aquilo que fizemos enquanto cá tivemos. Isso sim é o mais próximo da
verdadeira imortalidade que alguma vez vamos chegar.
A nossa singularidade é
comparável as ondas do mar. Cada onda vista como individual é diferente das
outras. Desde sua formação, até ao percurso realizado, aonde chega à zona de
rebentamento, cada onda é diferente da outra. Mas quando visto no conjunto é
tudo mar. Diferentes entre elas, mas iguais nas suas curtas vidas e nos seus
percursos. E assim é a vida das pessoas. Nascem, vivem, e morrem. Para cair no
esquecimento das gerações seguintes. Únicos são aqueles que marcam as suas
diferenças e não deixam que as suas memórias sejam esquecidas.
Fernando Pessoa com a sua
mistura de simplicidade e complexidade acabou por marcar a sua diferença. Na
realidade, quando era estudante, não gostava muito da matéria, mas confesso que
admiro o homem porque ele era único. E era por esse motivo que tínhamos que
estudar ao pormenor a sua vida e a sua obra em vez de estudar a vida e obra do
Zé Miguel, o mecânico da zona. Fernando Pessoa fica imortal com a sua
singularidade e isso é de louvar.
Isso me leva de volta a minha questão inicial. Quem sou eu? Eu sou uma pessoa que tenta deixar a sua marca, mas que de certa forma ainda não foi capaz. Quem sou eu? Eu sou o eterno apaixonado, um jovem sonhador, um lutador feroz no que toca aos objetivos da vida. Sou uma pessoa complexa, cheia de confiança, mas ao mesmo tempo muito inseguro. Tenho sonhos a realizar e tento aproveitar cada dia para fazê-lo. Mas confesso que na realidade nem sempre o consigo.
Isso me leva de volta a minha questão inicial. Quem sou eu? Eu sou uma pessoa que tenta deixar a sua marca, mas que de certa forma ainda não foi capaz. Quem sou eu? Eu sou o eterno apaixonado, um jovem sonhador, um lutador feroz no que toca aos objetivos da vida. Sou uma pessoa complexa, cheia de confiança, mas ao mesmo tempo muito inseguro. Tenho sonhos a realizar e tento aproveitar cada dia para fazê-lo. Mas confesso que na realidade nem sempre o consigo.
E tu? Quem és?
















